Natal

Natal

RosadaAurora dez 28, 2025

Haverá saída em todas as tempestades da sua vida, que se tornam cenários maravilhosos quando enfrentados com aqueles que amamos…

Há cerca de um mês, em uma manhã de sábado, estava próximo ao mercado municipal em função de um compromisso quando, atravessando muito apressadamente a Episcopal, reencontrei um amigo da época do Senai. Ele apenas gritou “OH DIEGUITO!” e deu altas gargalhadas escandalosas e infinitas; fiz a mesma coisa, hahaha, sem sequer trocar uma palavra com ele, pelo fato de que estávamos muito apressados. Mas deu tempo de darmos um forte abraço, pois trata-se de um verdadeiro irmão, de fato o primeiro amigo que fiz na cidade.
Isso valeu meu dia e reiluminou um pouco da história que tive aqui em São Carlos.

Este ano completou uma década desde que conheci a cidade e nove desde que passei a morar aqui de fato.
2010 e 2011 foram anos de relativa insegurança por ter sentido um pouco a falta de amigos e referências na vida profissional, mas de agosto de 2010 a dezembro de 2011 fiz três semestres de mecatrônica no Senai e trabalhei em duas empresas da área metalmecânica, Usiform e Megatech, nas quais fiz algumas amizades verdadeiras e duradouras. Fiquei de fato liberado do tratamento quimio e radioterápico em agosto de 2013 e voltei para ficar mais um tempo na Megatech, até maio de 2014, época que decidi dar outro direcionamento pessoal e profissional.

E o período de 2014 a 2018 resultou em: uma graduação completa, dois estágios (1° e 4° Distritos Policiais e PROEx – UFSCar) que foram inestimáveis oportunidades para meu crescimento pessoal e profissional; sobretudo, um TCC que trouxe uma experiência importante de autoconfiança na vida de estudos, que motivou em parte o começo do trabalho no Perspectivas Empreendedoras, além da fundamentação de um plano de negócio que contribuiu bastante para aprimorar a prática de organizar recursos materiais e humanos para compor, produzir e tocar música.

Nessas palavras residem o tesouro indestrutível que tenho acumulado na vida, que os fãs carentes de Varginha, e o fã—mor de Jundiaí, não foram capazes de roubar e destruir: amizades verdadeiras, conquistas profissionais e humanas, dignidade para falar, capacidade de viver às claras sem precisar ocultar fatos e se esconder dos outros. Também apareceram uns falsos amigos da época da graduação que me lisonjearam bastante com palavras por ter exposto o período de doença e de adversidade, para logo em seguida me rebaixar com fofoca de criança retardada que espera as ocasiões certas para caluniar e difamar, mas passei por cima desses dando as risadas infinitas do amigo-irmão mencionadas no início da postagem.
Hahaha

Otimismo e o maior grau de autoconfiança e autoestima para vida. Não de vez em quando, a cada novo dia, sempre.