Considerações e experiências sobre música em 432Hz

Pensamentos de Diego Bittencourt no vídeo “Músicas estão te manipulando e você nem percebe”, no Youtube. Procure e assista para contextualizar.

“Fiquei cerca de dois anos tocando e experimentando compor em 432Hz, inclusive lancei um single nesse padrão de afinação. Mas depois cheguei à conclusão que as chances são grandes de se tratar de efeito placebo esse som mais ‘agradável’. Essa imagem do padrão resultante que o som cria na água é interessante, mas ela geralmente é só encontrada em artigos de caráter muito esotérico, que não explicam o experimento em passo a passo para se chegar nesse padrão obtido na imagem, para que possa haver verificação por pares, ou seja, outros experimentadores científicos seguindo o mesmo passo a passo para obter o mesmo resultado. Mais do que isso, esses artigos não têm afirmações fundamentadas com referências de outros trabalhos, o que é ainda mais grave do que a falta da explicação do experimento.
Acredito que isso só vai ser tirado a limpo no dia que houver um teste duplo cego com uma amostra significativa de ouvintes e for mensurado o estado fisiológico / psicológico do ouvinte de música de 440Hz e de musica de 432Hz. Precisa ser constatado que os estados de calma, relaxamento, bem-estar etc., produzidos no ouvinte de 432Hz são mais significativos que os de 440Hz. Muitas variáveis precisam ser controladas; por exemplo, o estado de saúde dos ouvintes precisa ser semelhante e apto para desempenhar o teste.
Uma pena que nenhuma equipe de cientistas de universidades pelo mundo parece ter se interessado seriamente por essa questão ainda.
Só mais uma última observação: o assunto é tão controverso que há afirmações também de que é 528Hz, e não 432Hz, a ‘frequência-chave’ para o ser humano. 528Hz é a frequência que C/Dó atinge se A=444Hz.”

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